Já
perdi imenso tempo a falar de ti. A escrever para ti e muito mais a pensar em
ti. Sabes que mais? Isso acabou. Sim, acabou mesmo. De vez. Sei que já disse
isto milhares de vezes. Até já ouvi o eco dos meus gritos dentro de mim. E
quando pensava que aquilo que sentia já tinha desaparecido, lá havia alguma
coisa que voltava a lembrar-me de ti. E, para meu bem, consegui fazer com que
desaparecesses dos meus pensamentos. É óbvio que não por completo. Continuarás
a cruzá-los. É inevitável. Continuarei a dar de caras contigo todos os dias.
Mas cheguei à conclusão que aquilo que sentia em relação a ti não era, de todo,
o que sinto pelos que me são mais próximos. Sabes porquê? Porque te afastaste
de mim antes de te tornares mais importante. O que sentia por ti não estava
completamente desenvolvido, por assim dizer. Não digo que esse afastamento não
me tenha magoado, porque magoou. Mas não tanto como outros de outras pessoas.
Queres saber outra razão além da que já te dei? O motivo pelo qual decidiste ir
embora. Fizeste como quiseste. Por isso, sinceramente, espero que estejas
contente com a tua decisão. Espero que aches mesmo que o que fizeste foi o
melhor. Espero mesmo, porque não há forma de voltares a fazer parte da minha
vida. Não como antes.
E
esquece as mensagens escondidas.
Não
tenho mais nada a dizer-te.
Lamento
que tenha sido assim. Adeus.