20 dezembro, 2013

Life is a bitch, but one that you can't slap...

Pergunto-me muitas vezes o porquê das coisas acontecerem da maneira que acontecem… ou o porquê das coisas tomarem o rumo que tomam. “É o destino”… é, mas alguém sabe explicar o que é, ao certo, “o destino”? Dizem que ninguém o pode prever e eu acredito que não… mas e se pudéssemos? Se fosse possível prever “o destino”? E se fosse possível prever o rumo que a nossa vida iria tomar? Como seriam as coisas? Como viveríamos? Seríamos mais felizes por sermos capazes de evitar determinadas tragédias mundiais ou até mesmo problemas que futuramente nos magoariam? Eu acho que sim. Mas, por outro lado, não acredito que fossemos capazes de ser tão felizes. Porquê? Porque às vezes há certos momentos que, embora efémeros, nos fazem sentir que somos a pessoa mais contente à face da Terra. E são aqueles momentos por que menos esperamos. Como poderíamos sentir aquela felicidade toda dentro de nós se conseguíssemos antecipar o futuro?
Eu já desejei poder ser capaz de prever e mudar o rumo da minha vida. Mas quem já não pensou nisso? E quem não estará a pensar nisso neste preciso momento enquanto escrevo este texto? A vida é assim mesmo… cheia de mistério, dor e felicidade.
19 dezembro.

04 outubro, 2013

Everything has a reason...

Hoje, na aula de Português, estivemos a analisar um poema de Cesário Verde cujo nome é “Contrariedades”. Nesse mesmo poema, na última estrofe, ele dá a entender que, depois de ter escrito e depois de ter desabafado tudo o que sentia através de palavras, se sente melhor. A verdade é que eu sou como ele nesse aspeto. Quando me sinto irritada procuro conforto na escrita, mesmo que involuntariamente, e sinto-me sempre melhor e mais calma… como se todos os meus problemas tivessem desaparecido. O mesmo acontece quando estou triste, chateada e, até mesmo, aborrecida. Mas devo admitir que, antes de ter refletido sobre aquela tal estrofe de Cesário, nunca tinha percebido bem como aquilo é tão verdade.
Eu nunca arranjei qualquer tipo de explicação para o facto de gostar de escrever. “Apenas gosto…”, era a minha resposta. Pois bem, agora é um pouco mais complexa. Eu gosto imenso de escrever, não só “porque sim”, mas porque depois de umas dezenas ou centenas de palavras, lá estou eu a tentar arranjar a pontuação ou a colocar acentos esquecidos, e dou por mim ocupada e abstraída dos maus pensamentos. Gosto de escrever porque não são as páginas em que escrevo que me vão julgar quando contar o que sinto, não vão perguntar-me o porquê das minhas ações ou até mesmo dizer o que devo ou não fazer. Gosto de escrever porque é das melhores coisas que me mantêm ocupada e eu gosto disso.
Tudo tem uma razão de ser e o facto de eu gostar de escrever não é exceção.

14 setembro, 2013

You make me feel alive and I'll love you until the end of time...


Sabes, eu nunca fui boa a decidir bons inícios para os meus textos… normalmente, apenas sou direta e começo da melhor maneira possível, mas não sou boa nisso. E, mais uma vez, estou aqui há algum tempo a tentar encontrar um bom início para este texto. Não consegui e a verdade é que já não consigo escrever como antes… parece que perdi o jeito, parece que já não consigo combinar as palavras de maneira a escrever um texto com um pouco de magia, de emoções e sentimentos. Tudo o que escrevo fica tão misturado, sem qualquer ordem… talvez porque é assim que os meus pensamentos estão. Não sei bem o porquê disto. Mas vou voltar ao assunto principal…
Eu sei que não preciso de escrever textos para ti, sei que sabes o que sinto e sei que sentes o mesmo por mim. Temos estado juntos há algum tempo e tenho a certeza de que é contigo que quero estar mais tempo ainda. Espero que seja por muitos mais anos, para sempre. Como bem sabes, nunca fui tratada como tu me tratas. Não sei explicar o que sinto, mas é algo que nunca senti antes. Nunca senti isto até te ter conhecido há uns quatro anos atrás… e posso dizer que desde aí nada me faz mais feliz do que tu. Sabes sempre como me fazer sentir bem, sabes quando me magoar com a verdade e agradeço por isso. Tenho aprendido algumas coisas graças a ti. És muito diferente de todas as outras pessoas, és umas das duas pessoas em quem confio com todo o meu coração e espero mesmo que não me magoes como todos fizeram até agora. Tenho 100% de certeza que isso não vai acontecer, mas nunca se sabe, não é? Nunca podemos/devemos ter completa certeza acerca de coisas do género.
Sabes o que é muito frustrante? Querer expressar o que sinto e não o conseguir fazer. É mesmo muito chato e eu odeio isso. Por muito que tente, por muito que pense em formas de o dizer, não consigo. Misturo sempre tudo e é impossível perceber-se o que quero dizer. Não desisti, mas já não tenho tentado fazê-lo. É inútil até porque tu sabes o que me vai na cabeça, não preciso de explicar… isso é bom.
Só quero lembrar-te que estes últimos anos foram, sem dúvida alguma, os melhores anos da minha vida. Em janeiro completar-se-á o terceiro ano que estou contigo, e acho que estás tão contente como eu por te ter aturado durantes estes anos. Mais virão, mas, para mim, é sempre especial celebrar cada ano que passamos juntos. Fica bem, meu amor. Eu AMO-TE! Nunca, mas mesmo nunca, duvides disso.
14 setembro.

30 agosto, 2013

The world isn't ready for different people...

Há dias em que nos sentimos sozinhos... uns mais do que outros, mas sentimos uma certa e determinada solidão dentro de nós. Sentimos que ninguém está connosco quando mais precisamos mas a verdade é que as pessoas estão lá... o nosso problema é não conseguirmos ser racionais o suficiente para chegar a essa conclusão porque estamos demasiado ocupados a pensar nos nossos problemas. Mas há também aquelas situações em que nos sentimos sozinhos e, na verdade, estamos mesmo. Por vezes não há forma de o negar e são essas situações que nos magoam mais.
Muitas vezes as pessoas dizem que não tenho amigos porque não quero o que, por acaso, não é verdade. Por um lado, eu gostava de ter mais amigos... mas por outro não. O medo de me afeiçoar a alguém que um dia poderá magoar-me aterroriza-me sempre que penso em fazer uma nova amizade. Acho que isso se deve ao facto de já ter perdido tanta gente de quem gostava e não me posso culpar por isso embora o faça muitas vezes. As pessoas estão sempre a dizer que estou sozinha, e eu digo muitas vezes que não. E não estou, não estou sozinha. Tenho poucos amigos mas os que tenho são mais do que suficiente. Além de não querer ter mais pessoas do meu lado, não consigo fazer novas amizades. E a razão disso é bastante simples. O mundo não está preparado para pessoas diferentes.

26 março, 2013

I'm sure you know that feeling...


Às vezes precisamos de sentir que estamos cá, no mundo, para alguma coisa. Precisamos de sentir que alguém gosta de nós, que estamos seguros com quem nos rodeia. Queremos alguém em quem confiar e com quem falar. E onde estão essas pessoas? Nem sempre estão, meus caros amigos, nem sempre estão. Por vezes sentimos que estamos sozinhos e, de imediato, nos ocorre uma imensa necessidade de ter um amigo. Mas e que amigo? Todos olham para nós de lado, todos acham que somos malucos e ninguém se atreve a vir ter connosco. Afinal, quem é que quer meter conversa com um tolo qualquer? Porque, aparentemente, não passamos disso… de apenas uns malucos que por aí andam. E onde está o bom senso da sociedade, pergunto. Onde?! Mas adiante, isso é conversa para outro dia. Às vezes precisamos que alguém chegue à nossa beira, nos levante o queixo e diga “Hey, idiota? Então? O que é que andas a fazer?! É isso que queres fazer da tua vida? Olha para mim, eu estou aqui para o que precisares. E eu acredito… eu acredito em ti.”. Nós sorrimos mas sabem pelo que é que esse sorriso é substituído? Talvez saibam mas não vos ocorre nada. É substituído por inúmeras perguntas. E uma delas é a que me ocorre sempre, sem exceção; “Onde é que eu já ouvi isso antes?”. Exato! É isso mesmo! Quantas e quantas pessoas já nos prometeram que iriam ficar sempre do nosso lado, quer nos bons, quer nos maus momentos? Quantas? Imensas. E quantas estão aqui? Zero. Mas desta vez é diferente. Desta vez sentimos que aquelas palavras estão carregadas de verdade, de confiança, de vontade de ajudar. Mas continuamos de pé atrás. Continuamos a recorrer ao nosso refúgio para nos sentirmos protegidos. Não queremos cair mais e mais e mais vezes nas partidas que a vida nos prega. Mas uma força mais forte do que essa vontade, faz-nos sair do refúgio onde nos escondemos durante tanto tempo. Amizade. Chama-se amizade. Começamos a ganhar confiança naquela pessoa e sabemos que estará sempre connosco. Mas as coisas nem sempre se resolvem dessa forma. Somos apelidados de pessoas estranhas, constantemente. Mas não nos importa, estamos felizes. À nossa maneira estamos felizes porque finalmente encontramos alguém que nos faz sentir bem.

22 março, 2013

Fucking awesome!


E, FINALMENTE, vi-me livre do aparelho há bem pouco tempo e é TÃO AWESOME não estar com aquilo! E têm sido uns bons dias, ultimamente. Férias e tal. Já era preciso há algum tempo. Não tenho tido tempo livre, por incrível que vos possa parecer. Mas tenho tentado manter-me o máximo de tempo ocupada para não pensar naquilo que não devo. É óbvio que nem sempre resulta, porque não estou sempre ocupada e isso estraga tudo. Principalmente as noites. Mas como isto não interessa nem ao menino Jesus, vou ficar por aqui. É só para vocês saberem que ainda estou viva.