Às
vezes precisamos de sentir que estamos cá, no mundo, para alguma coisa.
Precisamos de sentir que alguém gosta de nós, que estamos seguros com quem nos
rodeia. Queremos alguém em quem confiar e com quem falar. E onde estão essas
pessoas? Nem sempre estão, meus caros amigos, nem sempre estão. Por vezes
sentimos que estamos sozinhos e, de imediato, nos ocorre uma imensa necessidade
de ter um amigo. Mas e que amigo? Todos olham para nós de lado, todos acham que
somos malucos e ninguém se atreve a vir ter connosco. Afinal, quem é que quer
meter conversa com um tolo qualquer? Porque, aparentemente, não passamos disso…
de apenas uns malucos que por aí andam. E onde está o bom senso da sociedade,
pergunto. Onde?! Mas adiante, isso é conversa para outro dia. Às vezes
precisamos que alguém chegue à nossa beira, nos levante o queixo e diga “Hey,
idiota? Então? O que é que andas a fazer?! É isso que queres fazer da tua vida?
Olha para mim, eu estou aqui para o que precisares. E eu acredito… eu acredito
em ti.”. Nós sorrimos mas sabem pelo que é que esse sorriso é substituído?
Talvez saibam mas não vos ocorre nada. É substituído por inúmeras perguntas. E
uma delas é a que me ocorre sempre, sem exceção; “Onde é que eu já ouvi isso
antes?”. Exato! É isso mesmo! Quantas e quantas pessoas já nos prometeram que
iriam ficar sempre do nosso lado, quer nos bons, quer nos maus momentos?
Quantas? Imensas. E quantas estão aqui? Zero. Mas desta vez é diferente. Desta
vez sentimos que aquelas palavras estão carregadas de verdade, de confiança, de
vontade de ajudar. Mas continuamos de pé atrás. Continuamos a recorrer ao nosso
refúgio para nos sentirmos protegidos. Não queremos cair mais e mais e mais
vezes nas partidas que a vida nos prega. Mas uma força mais forte do que essa vontade,
faz-nos sair do refúgio onde nos escondemos durante tanto tempo. Amizade.
Chama-se amizade. Começamos a ganhar confiança naquela pessoa e sabemos que
estará sempre connosco. Mas as coisas nem sempre se resolvem dessa forma. Somos
apelidados de pessoas estranhas, constantemente. Mas não nos importa, estamos
felizes. À nossa maneira estamos felizes porque finalmente encontramos alguém
que nos faz sentir bem.
26 março, 2013
22 março, 2013
Fucking awesome!
E, FINALMENTE, vi-me livre do aparelho há bem pouco tempo e é TÃO AWESOME não estar com aquilo! E têm sido uns bons dias, ultimamente. Férias e tal. Já era preciso há algum tempo. Não tenho tido tempo livre, por incrível que vos possa parecer. Mas tenho tentado manter-me o máximo de tempo ocupada para não pensar naquilo que não devo. É óbvio que nem sempre resulta, porque não estou sempre ocupada e isso estraga tudo. Principalmente as noites. Mas como isto não interessa nem ao menino Jesus, vou ficar por aqui. É só para vocês saberem que ainda estou viva.
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